A DAMA DE SHALOT
MAURO MARTINS SANTOS
Velhas muralhas, a séculos judiadas
Ruínas escuras que o tempo venceu
Imagem de ameias mui desgastadas
Hera e musgo a elas os dias prendeu.
Há séculos serviu as pobres vivendas
Prestou à aldeia ao redor os cuidados
Eram nossa proteção, tu as relembras
Posto e atalaias de torres levantados.
Noite avançada, com a lua já elevada
Negra solidão em todo céu se espalha
Roto recorte das muralhas adensadas
Vês, óh dama de Shalot, doce amada.
Só ruínas, velhas muralhas nos olham
Fantasmas que nos espreitam e velam
Noturnos beijos tuas lágrimas molham
Amada, as lágrimas teu amor revelam.
MAURO MARTINS SANTOS
Velhas muralhas, a séculos judiadas
Ruínas escuras que o tempo venceu
Imagem de ameias mui desgastadas
Hera e musgo a elas os dias prendeu.
Há séculos serviu as pobres vivendas
Prestou à aldeia ao redor os cuidados
Eram nossa proteção, tu as relembras
Posto e atalaias de torres levantados.
Noite avançada, com a lua já elevada
Negra solidão em todo céu se espalha
Roto recorte das muralhas adensadas
Vês, óh dama de Shalot, doce amada.
Só ruínas, velhas muralhas nos olham
Fantasmas que nos espreitam e velam
Noturnos beijos tuas lágrimas molham
Amada, as lágrimas teu amor revelam.