Frenesis de um astronauta.
Há algo que se diz:
Que o menor caminho é uma reta.
Preteriria geômetras outra meta?
Porém eu que de tudo um pouco,
Existo num aprendiz,
A finar-se de dor nessa distancia
Aonde Permanentemente Louco...
Descarto das ciências as planas,
Na curvatura da saudade insana
Sou outro em mim e transcendo
Ansiando num abraço enredar-te
Dissipar-se de mim por amar-te.
Porque, se algemas são carinhos,
Repleto de mil aromas e ardores
No peito um coração demolido
Morre em instantes de amores.
Na incerteza desses caminhos
Se pensando estar, tenho-me ido,
Em órbitas pares aos satélites
Que vagam no universo perdidos,
Seguindo a luz d’uma estrela.
Imagens do google
Astronautas-de-val-camonica-italia.
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