a tua lenha

une-me ao cipó

cravejado de sede e fome

e me perdure sobre a cidade

sobre o mar e me balance

e do riscado áurea

do atrito acoite

raspa e cava a terra

o espirito de meu nome

e abre-me

do fogo

a cortina,

a tua lenha

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 02/06/2013
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