Feito penugem
Suave feito penugem
Amolada feito lâmina
Entre as fronteiras do absurdo
Ouvidos surdos
Podem ouvir o que sinto...
Entre labirintos me perco
Uma porta se abre
Aconchego de Luz!
Tento tocar numa réstia
Entre as frestas da porta
Mãos atadas
Mas não mortas...
Um sopro de vida
Entrou pelos poros
Atracou no meu cais...
No vai e vem das marés
A mercê do teu porto
Estou no convés
Mas não morto...
Se o barco naufragar
Eu o deixo a deriva
Quando pousar no abismo
Chego a praia vivo.
Tony Bahi@.