Não sou nada

Ando sob o vento

Não sou nada

Balanço no vai e vem

Encontre-me embaixo de alguma folha,

Sumi para reaparecer normal

O orvalho em minha pele

Escorre em gotas minúsculas

Alojando-se em meu peito rasgado

Não sou nada

Em momentos de paixão

Ando descalça na terra

Entrego-me na realeza de um pedaço de tempo

Sou carne

Sou sangue

Sou tudo

Meu coração ferido

Arrasta-se em batimentos pretensiosos

E em meu pulso, sem pulso

Canta em lamento

Morgana Mi
Enviado por Morgana Mi em 31/05/2013
Reeditado em 25/09/2013
Código do texto: T4319271
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