Escolheu-me

Vento que vem despentear-me

Reduzir-me a pequenos grãos de areia, espalhados pelo chão...

Sou apenas mais um ser, no meio da multidão...

Por que me escolheste, vento?

Por quê?

Sua doçura se traduz em afagos,

Canção de harpa imaginária, vibrando em meu corpo cansado...