COMO A SI MESMO

COMO A SI MESMO

Tentaram calar as minhas poesias

Elas são liberdade de expressão

Àgua pra quem tem sede de justiça

Punhal inclemente na hipocrisia

Nascem pra profunda compreensão

Do letrado, cientista e do povo

Sem a pretensão de algo novo.

Mas se alguém ama o outro

Como ama a si mesmo

E dentro de si vive um chato

Dizendo: Fala assim, senta assim

Não quero o seu amor por mim.

Amor não se compete

Mesmo que eu fale com as estrelas

Só deixo calar as poesias minhas

Quem melhor souber escrevê-las

Detalhe:

Sem se trair nas entrelinhas.

Mariáh Oliveira
Enviado por Mariáh Oliveira em 30/03/2007
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