NO SILÊNCIO

No silêncio um grito

Não houve eco

O grito era mudo

Então o surdo chorou

E quando o surdo chora

A cabrocha samba

Faceira na laje

Embaixo da cumeeira

É ali onde o João constrói seu lar

Ele não lamenta

Ele apenas canta

Porque o João de Barro

É feito cada um de nós

Que depois do último gemido

Ao barro retorna...

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30.05.13

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 30/05/2013
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