VIAJO QUANDO PENSO

Sinto-me leve, livre e solta

À beira de um lago,

No pé de uma montanha.

Uma flor amarela,

Única, sozinha

Num pêndulo solitário.

A grama é verde,

A passarinhada está em festa.

O sol maroto, brejeiro,

Salpicando as águas

De fímbrias prateadas.

Faz-se ouvir a balada do vento

Na copa do arvoredo.

E eu no topo do meu tempo,

Numa sinfonia da paz,

Solfejo o amor.

Abelhas em coro

Num bailado multicor.

Sombras se multiplicando,

Em desenhos multiformes,

Feito bandeiras tremulando

Sob um céu de nuvens viajeiras.

Abro os olhos,

E vejo que aqui estou

Diante de mais um poema!

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 30/05/2013
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