A pluma e eu

A pluma que voa ao vento

leva consigo incerteza e vagar

assim eu cá embaixo

descompassar invento

para meus ais acalmar.

Rufam os tambores

bate meu coração

blefam os amores

eu na solidão.

Caminhos abertos

estrada vazia

caminhar que não vem!

eu aqui a esperar.

Caminhar é preciso

testemunha espreita

em cada esquina

num beco estreito.

No vagar da carruagem

a pluma agora repousa

numa vala qualquer

até quando Deus quiser.

Eu com minha sina

um amor invento

desaforo aguento

e levando vou...

O vento sopra

a pluma levanta

do meu coração brota

saudade de alguém.

iranibenderscs
Enviado por iranibenderscs em 28/05/2013
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