Mata Virgem

Mata, mata virgem,

que eu nunca vi

ao desbravar esta selva de pedra

descobri que sofrer de amor

às vezes devasta

mas não mata

Mata, virgem mata,

todos os anos

suas árvores trocam de folhas

assim também mudo

por ser humano

intercalo estações

entre o prazer e a dor

Mata, rara mata que ninguém desmatou,

esconda em suas clareiras

esses poetas sombrios

que juram morrer por amor.

Marcos Ritz
Enviado por Marcos Ritz em 28/05/2013
Código do texto: T4314128
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