UM DOIDO NO PIANO
Vê toda a tristeza
que há nesta ausência insensata.
Não percebes que eu morro
de saudade?
Não percebes que preciso
te encontrar
e te amar
e te machucar?
Não percebes que preciso
te consumir num abraço
dolorido
de tantas coisas
loucas
de amar?
Não percebes a falta que me fazem
teus gritos,
teus sussurros,
tuas entregas?
Olha!
Presta atenção,
que eu vou morrer antes
de te possuir novamente!
Vê toda a sutileza dessa ausência.
Pensei te esquecer, me abandonar.
Pensei até na hipótese
de não sentir a tua falta.
Mas, hoje, diabos, tudo desandou...
Deve ser por causa deste uísque
e do doido tocando blues no piano.
Vê toda a tristeza
que há nesta ausência insensata.
Não percebes que eu morro
de saudade?
Não percebes que preciso
te encontrar
e te amar
e te machucar?
Não percebes que preciso
te consumir num abraço
dolorido
de tantas coisas
loucas
de amar?
Não percebes a falta que me fazem
teus gritos,
teus sussurros,
tuas entregas?
Olha!
Presta atenção,
que eu vou morrer antes
de te possuir novamente!
Vê toda a sutileza dessa ausência.
Pensei te esquecer, me abandonar.
Pensei até na hipótese
de não sentir a tua falta.
Mas, hoje, diabos, tudo desandou...
Deve ser por causa deste uísque
e do doido tocando blues no piano.