NOSSOS ATOS


Ninguém entende o futuro
Mergulha-se lá... é sonho
Tal prosa, sem margens tais
Que lhe descrevam feições

Em certos instantes é
A nobreza que se espera
Espelhando-nos aos poucos
Aos lilases sob a chuva

Doçura que à natureza
É permitido somente
Moderar... Raios de sol
Expõe-na, como a paixão

Sem fronteiras e secreta
Lá se escondem os prazeres
Como quando sem querer
Ri-se sem saber porquê
Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 30/03/2007
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