SONHO SURREAL

De alma nua sigo na rua.
Paro embaixo de uma nuvem.
Deixo a chuva molhar.

Virando uma estátua na praça.
Com roupas coladas ao corpo.
No relento fixar o firmamento.
Girar sem contar os minutos e horas.

Depois com o vento secar.
E no amanhecer saber que o mundo girou.
E foi apenas um sonho surreal.