Labirinto de Prazeres

E as mãos se perdem

No labirinto de prazeres

Buscam loucamente a saída

Ou uma parede calma

Seca, para se encostar

Mas tudo geme

Treme, pulsa

Banhado em vida

Que escorre do meu rio

Para o teu mar

E as mãos se acham

Deliciosamente perdidas

Nessa loucura atrevida

Sem entrada, sem parada,

Sem repouso, sem guarida

Na louca ânsia

De ter-te e de se dar.

JOÃONINGUÉM
Enviado por JOÃONINGUÉM em 24/05/2013
Reeditado em 24/05/2013
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