Do Repentino Vento

De repente, o vento!...e, nele, um leve navio...

de repente, o arrepio nas águas do pensamento...

de repente, tudo lento, tranquilo...mas, não vazio...

de repente, rio!...e um navegante encantamento...

de repente e enfim! (a espera não foi pequena)

mas, você chega serena (jardineira e jardim)

e se planta dentro de mim, como primavera plena...

mulher-rosa-morena, em meu coração de capim...

de repente, o amor (que esteve adormecido)

reencontra o perdido...colore o incolor...

e, a seu próprio favor, desiste de ser proibido...

encontrado, colorido, livre do medo da dor...

de repente, a flor...e, dela, um coração florido...

de repente, reflorescido o vento soprador.

23-05-2013

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 23/05/2013
Reeditado em 10/12/2015
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