Quando o Dia Invade a Noite
É quando a noite invade
como tempestade rija
o coração do mundo
e, há trovoadas estremecedoras.
E do lado de lá da fronteira
do real que confunde a mente,
psicodelias adjacentes
e alguma coisa desconhecida.
E as cartas seladas não foram
e, a notícia então não chegou
era o dia da nuvem sombria
d’onde a chuva se interpelou.
É quando o dia invade
como a luz que cega e rasga
todo véu esconderijo
do arcano então velado.
E então é apenas um vasto silêncio
e a voz saciada é um único olhar
anteposto ao contragosto
e, o que foi visto arrebatou.