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Nada sei do que se passa

Na tua casa,

Entre as paredes,

Não te conheço.

 

Assim,

Prefiro não especular,

Não criar verdades mentirosas,

Histórias escabrosas,

Ridículas suposições

Que só rebaixariam

A minha própria imagem,

Enfraquecendo minhas palavras.

 

Nada sei do que se passa

Na tua casa,

Ou com quem vives,

Se trabalhas, se matas

E escondes cadáveres na geladeira,

Ou se apenas rezas, de joelhos,

A vida inteira!

 

Nada sei, e nem desejo saber,

Nada tens a temer.



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Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 23/05/2013
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