Insanos Orgasmos
Rebentar os laços não cumprindo a meta
Vestido de vento e perdido no mundo.
Da trêmula rima nasce um vagabundo
Do êmulo açoite da noite um poeta.
Sentindo o cansaço dos porres sofridos
Nos becos da noite soturnas vadias
Soluçam no opróbrio das mentes vazias
Cantando os amores dos guetos perdidos.
Restos opacos se olvidam nas portas
Da sã consciência dos embriagados
Que gozam felizes minutos contados
No cerne das suas paixões natimortas.