LAVANDO A ALMA

 
 
É outono, as folhas secas
Forram o chão formando um tapete
Que em seguida é levado
Pela chuva que cai
Como lágrimas salgadas
Que escorrem pela face da terra
Ensopando o chão
A água cai como um pranto triste
Os pássaros parecem tímidos
O canto não sai
O dia cobre-se de cinza
O cinza que entristece a alma
E faz o coração emudecer
O silêncio é profundo
O dia se faz noite
As nuvens carregadas
Tropeçam uma nas outras
Parece que fogem
Em direção ao infinito
E a chuva bate como um chicote
Açoitando a vida
Acordando coração e mentes
Lavando a alma
e renovando as esperanças!!
 

MAIO/2013
 
Neusa Staut
Enviado por Neusa Staut em 21/05/2013
Código do texto: T4301253
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.