HOJE
Hoje sou nada ou quase tudo
Nesse caminhar indefinido, absoluto.
Hoje sou tarde vazia, mente vadia
Que vai e que vem e nada tem.
Hoje eu sou apenas um silêncio gritante
Nesse turbilhão de infinda saudade.
Hoje não quero ter a lágrima oportunista,
Encharcando os meus olhos, na hora da despedida.
Hoje eu quero ser a luz que faz o olho brilhar,
Em momento impar, sublime,
Anunciando um novo tempo que virá.