AO FIRMAMENTO
Se há Quem ouça
esta prece,
que os dias me levem
para os braços
do meu amor.
E que os meus passos
me conduzam ao
horizonte
do seu olhar
brando
que celebra a
minha existência.
Que os céus chovam
bênçãos
às nossas almas,
lavem e
levem lágrimas
e lamúrias
de um tempo de desilusão,
desamparo e
desencontro.
Se existe Quem escute
esta oração,
que o descanso do amor
se infiltre nas minhas
células e que
a força do tronco,
a flexibilidade
dos galhos,
as cores das flores e
a doçura
dos frutos
engrandeçam a árvore
que sou
e que a minha sombra
zele
pelos seus sonhos,
aconchegado
na relva
das minhas raízes.
E que eu possa amparar
ninhos de pássaros
coloridos e contentes,
saltitantes de alegria
pela fartura
de ar
em suas asas
livres.
Se tem Alguém de olhos bondosos
e sorriso compreensivo,
olhar eloquente e
lábios silenciosos,
que escute as súplicas
deste cansaço
e faça
o momento da dor
mais fugaz do que
o instante final
do gozo do amor.
E QUE ASSIM SEJA!
de Um Ano Incomum (a publicar)
Se há Quem ouça
esta prece,
que os dias me levem
para os braços
do meu amor.
E que os meus passos
me conduzam ao
horizonte
do seu olhar
brando
que celebra a
minha existência.
Que os céus chovam
bênçãos
às nossas almas,
lavem e
levem lágrimas
e lamúrias
de um tempo de desilusão,
desamparo e
desencontro.
Se existe Quem escute
esta oração,
que o descanso do amor
se infiltre nas minhas
células e que
a força do tronco,
a flexibilidade
dos galhos,
as cores das flores e
a doçura
dos frutos
engrandeçam a árvore
que sou
e que a minha sombra
zele
pelos seus sonhos,
aconchegado
na relva
das minhas raízes.
E que eu possa amparar
ninhos de pássaros
coloridos e contentes,
saltitantes de alegria
pela fartura
de ar
em suas asas
livres.
Se tem Alguém de olhos bondosos
e sorriso compreensivo,
olhar eloquente e
lábios silenciosos,
que escute as súplicas
deste cansaço
e faça
o momento da dor
mais fugaz do que
o instante final
do gozo do amor.
E QUE ASSIM SEJA!
de Um Ano Incomum (a publicar)