Gritos do Silêncio
A noite traga-me o sono
e o vazio domina a minha cama.
Quero o seu corpo quente,
mas mente a alça da chama.
Viro e desviro seu nome.
Aperto com as mãos as rusgas
na sua fronha.
Valha-me os olhos abertos!
Imagens chegam desconexas.
Esqueço o quanto desmorono.
Isso leva tempo.
Reviro meus álbuns da mente.
Grito meus gritos do silêncio.
Você não vem nem me ouve.
Nada mais penso.
Cansado de ontem retorno pra hoje.