Gritos do Silêncio

A noite traga-me o sono

e o vazio domina a minha cama.

Quero o seu corpo quente,

mas mente a alça da chama.

Viro e desviro seu nome.

Aperto com as mãos as rusgas

na sua fronha.

Valha-me os olhos abertos!

Imagens chegam desconexas.

Esqueço o quanto desmorono.

Isso leva tempo.

Reviro meus álbuns da mente.

Grito meus gritos do silêncio.

Você não vem nem me ouve.

Nada mais penso.

Cansado de ontem retorno pra hoje.

Paulo Henrique Frias
Enviado por Paulo Henrique Frias em 17/05/2013
Código do texto: T4295677
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