Por novos coletivos!
Trocadas tantas palavras, olhares & gestos,
Teimas repentinas, mais risos, novas frases,
Lapidando o parecer sempre mais próximo,
Como se as mãos de todos os afazeres,
Trocassem mais sentidos, tudo com mais jeito,
Por onde se passa choca os olhares, vistas,
Alguns maldizeres de refugiados & clandestinos,
Que põe na porta aquilo que mal fazem
Mas o que importa, afinal?
Caóticos em suas mesmices & idolatrias,
Mal dão conta daquilo que não fazem
Segue adiante, o olhar que se vire,
Na hora das contas, quem estende a mão?
Trocadas muitas mais palavras, olhares & tantos gestos,
Sobram poucas teimas, alguns furos, outras vazas,
Repentinos achaques que da saúde espalha,
Aumentam os risos, coleta de frases, tantas linhas,
Cada música ouvida no mais amplo sentido,
Tantas coisas sendo feitas, olhares sim, alguns amigos,
Repensam um pouco tudo o que fazem, cada rumo,
Mais diversão, a mão que toca, espanta solidão,
Apontam amigos, sobras & recolhos, outros ritos,
Das melhores músicas, tiradas mais engraçadas,
Daqueles que só expiam, sobram mais palavras,
Tudo se recria no espaço, tempo, ao corpo,
De tão pouco que se pede, por tudo que se recebe,
Sobram afetos, atos concisos de pura amizade,
O coração sem enfado levando a melhor vida,
De cada imagem, do largo riso & do agrado, beijo,
As melhores lembranças daquilo ainda a ser feito!
Peixão89