a beleza concisa
Eu,
Artista da vida
Escultor de carne
E de ossos
Que de palavra vincula ao vertical
Escrevo o
tempo em que vivo
Orno de glória
Meu insano
Mundo
E cada queda
Um poema
Grade que seguro
Até o limite do invisível
prossigo
criando
E montando
O piso de um pais alegre
esporo a galáxia
Como se castiga um filho
E dessa guerra infinita
A beleza concisa