MISTÉRIOS PROFUNDOS
No meio do Reino pouco doce,
No meio do Reino pouco doce,
Sereno pequeno,
As folhas rolam com o vento,
As crianças brincam sorrindo,
Hora e hora ficam de mal,
Volta e meia comem sal,
Nas estradas de barro
o matuto passa...
Achando graça,
Olha para o céu pede graças,
As mãos calejadas das enxadas,
No bar mais uma cachaça.
No bar mais uma cachaça.
Nas ilhas solitárias,
A noite pede passagem,
As estrelas brilham no céu,
No Reino de flores belas,
Dentro mora uma fera,
Toca com unhas afiadas,
Fere quando a dor aperta...
Fere quando a dor aperta...
Dos tempos o segredo,
Neste Reino existe um Rei,
Com seu bastão mira o rio
Abrem assim caminhos...
De longe visto é seguro,
Seu amor da árvore fruto maduro,
Verde louro menino de ouro,
Reina nas brincadeiras da vida,
Ama do verso ao inverso;
Nesse reino tomo sua benção,
Ajoelho e rezo,
Meu Rei ...
Cá estou entre seus mistérios...
Imagens Googleo
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