Que nos rasga e nos dilacera
Daqui da minha mesa porosa
Eu anuncio
O terror
Das igrejas, das ruas
Dos amores
O terror dos homens
E das galáxias
da minha poltrona
De vime e veludo
E o vejo na revista
No noticiário
Ou nos olhos da
mulher que amo,
eu não me sucumbo
e nem me cego com coxas
e seios.
Com o riso dos andróginos
Ou dos gravadores de pecado
Pois minha meta primeira
É essa,
Anunciar o terror
Que nos fada a ser pedra
Que nos rasga e nos dilacera