Que nos rasga e nos dilacera

Daqui da minha mesa porosa

Eu anuncio

O terror

Das igrejas, das ruas

Dos amores

O terror dos homens

E das galáxias

da minha poltrona

De vime e veludo

E o vejo na revista

No noticiário

Ou nos olhos da

mulher que amo,

eu não me sucumbo

e nem me cego com coxas

e seios.

Com o riso dos andróginos

Ou dos gravadores de pecado

Pois minha meta primeira

É essa,

Anunciar o terror

Que nos fada a ser pedra

Que nos rasga e nos dilacera

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 16/05/2013
Código do texto: T4293992
Classificação de conteúdo: seguro