corpo
no meu colo
nasce uma asa
de língua fresca
que envenena
a boca de quem
eu beijo
e na sombra que
me atrevo a cavalgar
esporo sua textura
do seu coro, cotejar
no meu colo
nasce uma asa
de língua fresca
que envenena
a boca de quem
eu beijo
e na sombra que
me atrevo a cavalgar
esporo sua textura
do seu coro, cotejar