RIO DOCE

Foram de alma inteira,

às bodas mineira.

Sob cúmplices olhares,

chegaram de mãos juntas,

como se um pacto fosse,

ante as águas do rio doce.

Na noite púmblea e fria,

os olhares na catedral,

interrogam até o altar.

Acordes ecoam no vitral.

A voz ergue-se esguia,

no cume da celebração.

Canta pros noivos, não...

Afaga o que vivencia,

nutre o que a voz irradia.

As águas do rio doce,

ficaram mais doce,

nesse dia.

JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS
Enviado por JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS em 14/05/2013
Reeditado em 18/04/2017
Código do texto: T4290637
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