Entre o sagrado e o profano
Se o Diabo é aquele que isola e desola,
Mergulhado no mal absoluto a violência profana tornando-se banalidade...
Umas normais e outras normais.
Mas, como podemos analisar a violência profana ou sagrada,
A da criança assassinada ou a do índio queimado?
O que nos golpeia e atordoa é algo mais importante do que a vida: é a profanação do sagrado, a relação do ter em prol do ser.
O que nos choca não é só a morte e a dor,
Mas o jugo dos infelizes, dos miseráveis, dos que não tem nada...
É a banalidade dos indiferentes como se estes fossem algo sem vidas jogadas no lamaçal.
A tolerância e a solidariedade constroem;
A indiferença e a intolerância destroem.
Poty – 17/03/2007