-QUANDO!

Amador Filho.

Quando meu corpo decompuser-se todo,

Na mais estupida e agressiva destruição,

Quando meus ossos bem juntinhos ficarem,

No seio da terra em completa podridão.

Quando meu coração parar de bater,

Quando eu deixar de vez, de respirar,

Quando por todo este velho corpo,

O sangue quente, deixar de circular.

Não chores de saudades meu amigo,

Guarda somente a lembrança contigo,

Deste tempo da nossa convivência.

Eleva teu pensamento em oração,

Pois teu amigo nesta mesma ocasião,

Estará prestando contas à própria consciência.

Santa Luz, 14 de novembro de 2012.

23.00h.

Para o meu grande amigo-irmão Cosme Lopes de Araújo

O famoso Cóia.

Sertanejoretado
Enviado por Sertanejoretado em 13/05/2013
Código do texto: T4289355
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