Exilado do seu coração.
Sou a esperança encarcerada,
Agônica nas grades do coração.
Nas noites sem luar a amada,
A sofrer na apodrecida relação.
E você tão distante na inércia,
Que maltrata minha existência,
Cada dia uma estranha tirania,
Onde apenas vivo a penitencia.
Vivo o exílio na ilha dos amantes,
Cada dia se arrasta lentamente,
As águas que vêm como visitante
E logo se afastam naturalmente.
No desespero me vem uma prece,
Que as águas corroam os grilhões,
Deste coração que apenas padece,
Nestas derradeiras alucinações.
Toninho.
02/05/2013
Da série: No coração de uma mulher.