PELA JANELA

Registrei o que podia registrar;

E foi com a câmera de um celular;

Pessoas, pontes, prédios, paredes;

Todos capturados pelo meu olhar digital.

Eu, dentro de um ônibus;

Vendo a vida lá fora passar;

Decidi então daquela janela;

Fotografar coisas banais e rotineiras.

Como um ambulante-pipoqueiro;

Um idoso que espera o sinal fechar;

As mulheres que conversam entre si;

E aquelas coisas que sempre estão ali,

Todavia despercebidas, esquecidas.

Pois, temos pressa!

Corremos todo santo dia.

Mas afinal, onde queremos chegar?

Foi essa a pergunta que eu fiz;

Olhando as coisas da janela;

Vi que a rotina também é bela.

Dispus-me a vida registrar.

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T S Oliveira
Enviado por T S Oliveira em 13/05/2013
Reeditado em 13/05/2013
Código do texto: T4288689
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