PELA JANELA
Registrei o que podia registrar;
E foi com a câmera de um celular;
Pessoas, pontes, prédios, paredes;
Todos capturados pelo meu olhar digital.
Eu, dentro de um ônibus;
Vendo a vida lá fora passar;
Decidi então daquela janela;
Fotografar coisas banais e rotineiras.
Como um ambulante-pipoqueiro;
Um idoso que espera o sinal fechar;
As mulheres que conversam entre si;
E aquelas coisas que sempre estão ali,
Todavia despercebidas, esquecidas.
Pois, temos pressa!
Corremos todo santo dia.
Mas afinal, onde queremos chegar?
Foi essa a pergunta que eu fiz;
Olhando as coisas da janela;
Vi que a rotina também é bela.
Dispus-me a vida registrar.
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