COTIDIANO
COTIDIANO
Segue o cotidiano
Ano após ano
De quando em vez
Uma fuga
E logo tudo outra vez
A rotina
Abre e fecha a cortina
Dia após dia
A mesma elegia
Um bom dia, tarde ou noite
O mesmo açoite
Nada de mudanças
Mesmos caminhos, mesmas andanças
E segue assim
A caminho do fim
Oco, vazio
Quieto, sem um pio