COTIDIANO

COTIDIANO

Segue o cotidiano

Ano após ano

De quando em vez

Uma fuga

E logo tudo outra vez

A rotina

Abre e fecha a cortina

Dia após dia

A mesma elegia

Um bom dia, tarde ou noite

O mesmo açoite

Nada de mudanças

Mesmos caminhos, mesmas andanças

E segue assim

A caminho do fim

Oco, vazio

Quieto, sem um pio

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 13/05/2013
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