Sobre algumas paradas
Acelera e enlouquece!
Faz pensar que o pior já passou
Que o melhor lugar é, para o resto, dispersão.
Não, ainda não.
Ainda é tempo se sofrer e de bater
E se debater por simples impulso,
A cada pulso correspondente ao teu.
Vívido e incontrolável dada determinada eloquência
Das noites intermináveis de intermitentes batidas loucas e desenfreadas e ofegantes e...
Ah, a surpresa. Desespero.
O mundo parece mais veloz e calmo e nada faz sentido,
Ou nunca fez,
Ou nunca fará.
Ou quem sabe já o fez e se cansou do serviço pesado?
E então se fosse possível caber em frações de tempo menores,
Sobraria espaço para esse tal... sentido.
Mas não querendo interromper, já interrompendo,
Penso que uma ou outra descarga de essência não faria tão mal assim.
- O que acha?
-Não acho nada!
E, assim, o normal vem novamente à tona, como se nada tivesse realmente acontecido,
Mas que de fato aconteceu, como um feixe de luz,
Que, no mesmo instante em que se apresenta aos presentes, se ausenta
E nos limita à fria escuridão.
E nos desliga.