assentamento
no tempo das cavalarias
o meu senhor era o tempo
no tempo da ninharia
eu sou do tempo, sua
cela e seu galope
discorro minha pele
e nela, vejo o cordão do
esquecimento.
sinto a
vida se desbrondando
numa estrada de glória
à beira os santos, os
homens certos, e o gradil
que nos separa
dos outros
e do meu passo, cada
vez, forte e largo,
assumo a passado:
a minha existência
construo
do seus barcos
e de seus mortos
um templo
um monumento...