as mortes que eu beijo

o beijo da pedra

na molécula que junto

a outras

que unidas no profundo

se faz a pedra

que pousou de outra

era na pedra

e nela é invisível

e que é pedra

na pedra

o rio pardo e profundo

a cálida manhã dos

desejos...as tardes sonoras

e a noite de agora;

um dançã surda

e dorida, pacto dos deuses)

( o tempo esguinchando

sonho e sordidez)

outras mãos que me puxam

as mortes que eu beijo

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 12/05/2013
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