as mortes que eu beijo
o beijo da pedra
na molécula que junto
a outras
que unidas no profundo
se faz a pedra
que pousou de outra
era na pedra
e nela é invisível
e que é pedra
na pedra
o rio pardo e profundo
a cálida manhã dos
desejos...as tardes sonoras
e a noite de agora;
um dançã surda
e dorida, pacto dos deuses)
( o tempo esguinchando
sonho e sordidez)
outras mãos que me puxam
as mortes que eu beijo