ABISMO
A chama que não cessa de arder,
queimando um coração já acabado
traz a esperança finalmente
como uma imagem do passado,
Imagem de ilusão e saudade
que alimenta e não satisfaz
caindo no precipio deste mundo
quieto oco e sem prumo
num abraço forte e vigoroso
despencando no abismo da ilusão
num misto de medo e alegria
onde gritos de dor são abafados
o sangue que espalha pelo chão
nenhum paraiso pré-anunciado
quando tudo estará perdido
e o nada será apenas o vacuo.
Você pediu uma poesia minha
daquelas que eu fazia outrora
quando a paixão ardia violenta
nas luzes vermelhas da aurora
uma, talvez, muitas paixões,
repletas de lembranças perdidas
na paz encantada da ternura.
Não te farei mais poesias
imcompletas ou desleichadas,
jamais perderei a harmonia
que um dia me foi roubada,
não ouço mais o som melodioso
das palavras ditas com paixão.
© Geraldo de Azevedo
A chama que não cessa de arder,
queimando um coração já acabado
traz a esperança finalmente
como uma imagem do passado,
Imagem de ilusão e saudade
que alimenta e não satisfaz
caindo no precipio deste mundo
quieto oco e sem prumo
num abraço forte e vigoroso
despencando no abismo da ilusão
num misto de medo e alegria
onde gritos de dor são abafados
o sangue que espalha pelo chão
nenhum paraiso pré-anunciado
quando tudo estará perdido
e o nada será apenas o vacuo.
Você pediu uma poesia minha
daquelas que eu fazia outrora
quando a paixão ardia violenta
nas luzes vermelhas da aurora
uma, talvez, muitas paixões,
repletas de lembranças perdidas
na paz encantada da ternura.
Não te farei mais poesias
imcompletas ou desleichadas,
jamais perderei a harmonia
que um dia me foi roubada,
não ouço mais o som melodioso
das palavras ditas com paixão.
© Geraldo de Azevedo