Constrangedor ato de espera

Meu banquinho e meu violão,

vêm a vida passar em acordes dissonantes.

E descrente não vejo solução para a vida,

a não ser compor uma bossa nova.

Daquelas que servem para acalmar tiroteios,

e adormecer banhistas desocupados.

Minha velha mão sem talento,

tem mais esperança que eu mesmo.

EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 28/03/2007
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