FIM DE TARDE

Num fim de tarde,
sem qualquer alarde,
ela me aparece nua.
Nem mesmo a lua,
outrora confidente,
sabia do presente.
Dispo-me parceiro,
antes do primeiro
gesto. E, no olhar,
posso precisar
intenções, desafios.
Nem sonho desvios,
que a noite promete
e o amor se repete.

Nelson Eduardo Klafke
Enviado por Nelson Eduardo Klafke em 10/05/2013
Reeditado em 20/06/2013
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