Um novo rumo

A tua face não nega

A vaidade da sina,

Atrelada ao torpe

De uma vida de sibarita.

Por desprezares o valor

Da forma natural de ser,

Herança do filho de Deus

Que por ti deu a vida.

Então constróis um novo rumo

Para tirar do deserto a tua alma,

Envaidecida na fama mundana

Que não passa de um pestífero.

Assim armazenaras a semente da honra

No silo da tua posteridade,

Para que o desejo da imortalidade

Não se transforme em fúria no purgatório.