de palavras floridas,
das ânsias dos dedos,
do pulsar descompassado
em cada instante de vida
que teu olhar me penetrava
e tua voz sussurrava ao pé do ouvido
Sinto saudade, sim!
De esquecer-me em ti,
de suspirar-te... em cada palavra
- não que ainda não o faça -
apenas já não salto do trem
em direção ao precipício,
não possuo o mesmo viço,
De esquecer-me em ti,
de suspirar-te... em cada palavra
- não que ainda não o faça -
apenas já não salto do trem
em direção ao precipício,
não possuo o mesmo viço,
posto que desde então,
dissecado e triste
vai-se o meu verso
Hoje são palavras vazias,
feitura d'um tempo qualquer,
tempo ferido no tempo,
talvez apenas um tempo
do poema deixar de ser...
dissecado e triste
vai-se o meu verso
Hoje são palavras vazias,
feitura d'um tempo qualquer,
tempo ferido no tempo,
talvez apenas um tempo
do poema deixar de ser...
Sinto por dizer
que essa estrela já não brilha,
alma perdida da trilha,
extinguida antes do fim
Mas não o julgo, não o condeno,
ainda que em meu peito
se faça esse abismo-inverno,
apenas rogo a ti, de joelhos...
Por favor, amor...
- devolva-me a mim -
que essa estrela já não brilha,
alma perdida da trilha,
extinguida antes do fim
Mas não o julgo, não o condeno,
ainda que em meu peito
se faça esse abismo-inverno,
apenas rogo a ti, de joelhos...
Por favor, amor...
- devolva-me a mim -
Denise Matos