SOFRIDO QUERER
Encontra-se, feito múmia, a "alma maltrapilha"...
Resume-a, qual figura, em restos humanos.
Apática, entrega-se a dor ... e vence-a!...
Entrega-se e adormece na sonolência de um
sentir!
Alagam-se, em pântanos, "lágrimas incontidas"...
( _ Que desatine e alague-a em tristes pérolas!)
Mas eis, que no peito, quebranta-se, renova-se...
Desliza em cascatas... E voa no feitio da águia...
... Escalando as alturas!
"O conflito da alma, outrora em calvário,
reage e festeja em gáudios árias".
_ Resguardada do sofrido querer!...