SOFRIDO QUERER

Encontra-se, feito múmia, a "alma maltrapilha"...

Resume-a, qual figura, em restos humanos.

Apática, entrega-se a dor ... e vence-a!...

Entrega-se e adormece na sonolência de um

sentir!

Alagam-se, em pântanos, "lágrimas incontidas"...

( _ Que desatine e alague-a em tristes pérolas!)

Mas eis, que no peito, quebranta-se, renova-se...

Desliza em cascatas... E voa no feitio da águia...

... Escalando as alturas!

"O conflito da alma, outrora em calvário,

reage e festeja em gáudios árias".

_ Resguardada do sofrido querer!...

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 10/05/2013
Reeditado em 08/12/2022
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