-qual renascer numa lágrima-
como vislumbro-te
no resquício dos meus versos
molhadas letras, sem rumos
apenas sonho e querer
um dia, uma linha
um horizonte futuro
no resquício dos meus versos
molhadas letras, sem rumos
apenas sonho e querer
um dia, uma linha
um horizonte futuro
escorro aflita na face do papel
busco-te na porosidade
na minha solidão de ser tua
antes da primeira lágrima
uma era antes da minha orfandade
busco-te na porosidade
na minha solidão de ser tua
antes da primeira lágrima
uma era antes da minha orfandade
enlouquece-me esse renascer-me em ti
lágrima teimosa que sou
pois sinto-te nas auroras alaranjadas
nos entardeceres róseos
e no marinho das noites
que são eternamente nossas...
lágrima teimosa que sou
pois sinto-te nas auroras alaranjadas
nos entardeceres róseos
e no marinho das noites
que são eternamente nossas...
renasço a cada pensamento teu
em cada golfada do teu ar
sou vitoriosa
a morte assombrada
ante o amor que se faz
recolhe-se, vai embora
em cada golfada do teu ar
sou vitoriosa
a morte assombrada
ante o amor que se faz
recolhe-se, vai embora
peço-te
deixa-me escorrer na tua face
e reviver em teu lábio que amo
pois de nada adianta-me viver um minuto a mais
se não for para estar vestida das sedas da saudade
entre teus sonhos reais
deixa-me escorrer na tua face
e reviver em teu lábio que amo
pois de nada adianta-me viver um minuto a mais
se não for para estar vestida das sedas da saudade
entre teus sonhos reais
-somos filhos de uma quântica vontade-
Karinna*