como uma puta

uma cobra coral viva e

sinuosa

desce a pedra

e abeira-se

da moça, que mulher

ainda não houve

embaixo

da noite

e no bote certeiro

na virilha

do céu

corre-se novo

rio

de um corpo que

estreme

ela estrebucha

e cai,

quando levanta

é pecado e fruta

é raíz e labuta

envenenada,

mexe a cintura

como uma puta

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 09/05/2013
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