como uma puta
uma cobra coral viva e
sinuosa
desce a pedra
e abeira-se
da moça, que mulher
ainda não houve
embaixo
da noite
e no bote certeiro
na virilha
do céu
corre-se novo
rio
de um corpo que
estreme
ela estrebucha
e cai,
quando levanta
é pecado e fruta
é raíz e labuta
envenenada,
mexe a cintura
como uma puta