SENTIDO DE VIVER
Não andarei no caminho com mais pressa
do que já andei,
nem deterei
meu olhar na paisagem tempo a mais
do que já fiz.
Entre a garrafa de vinho
e a tristeza no entardecer,
suspenderei meu coração.
A ele darei qualquer razão,
que assim vivi a vida:
suspenso.
De um lado a poesia e a loucura.
Do outro a saúde e a indecência
da realidade.
Não há verdade sem amor.
Não há amor sem verdade.
Não, não apressarei a vida,
nem a pressa do rei da vida
mudará o que sou.
Te amarei e me acabarei
nesse amor em ti,
como se aí pudesse encontrar
o sentido de viver.
Não andarei no caminho com mais pressa
do que já andei,
nem deterei
meu olhar na paisagem tempo a mais
do que já fiz.
Entre a garrafa de vinho
e a tristeza no entardecer,
suspenderei meu coração.
A ele darei qualquer razão,
que assim vivi a vida:
suspenso.
De um lado a poesia e a loucura.
Do outro a saúde e a indecência
da realidade.
Não há verdade sem amor.
Não há amor sem verdade.
Não, não apressarei a vida,
nem a pressa do rei da vida
mudará o que sou.
Te amarei e me acabarei
nesse amor em ti,
como se aí pudesse encontrar
o sentido de viver.