SÃO PAULO

Respiro a fumaça das chaminés

Que se Mistura com a garoa fina

Enquanto o vândalo extermina

Os mendigos da praça da sé

Sinto cheiro de progresso no ar

Na margem de um leito putrefato

As rodovias são meu sangue a circular

E No congestionamento eu infarto.

A cidade é um moinho de vento

Triturando os homens de bem

Sancho pança montado no jumento

Vem do norte virar lingüiça também.

Wandeilson Bezerra da Silva
Enviado por Wandeilson Bezerra da Silva em 08/05/2013
Código do texto: T4281028
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