Do Feio Monumento
Sempre que se investe nos cuidados...nas próprias necessidades...
quando aparecem as vaidades com seus gestos inflamados...
quando medos são excitados por ilusões, ansiedades...
e muitas "verdades", para poucos veros atos praticados...
sempre que a criatura quer as honras de um criador,
sendo, assim, um ser inventor inventando a própria loucura...
e, na limpa água da ternura, agente poluidor
com paladar, cheiro e cor de suas preferências impuras...
sempre há um afastamento do caminho original,
onde parecia natural, os gestos de desprendimento...
e o suave, se faz tormento...o bem, a sombra do mal...
e o amor incondicional, um utópico sentimento...
Isso tudo, quando o momento passa a ser pessoal...
e o belo ser-plural, um singular e feio monumento.
07-05-2013