Do Amor Prisioneiro
Pela virtude de tanto amar, peço perdão!
e dilacero-me a alma por esse pedido...
porque não é para a dona da minha prisão...
mas pr'o coração que (preso) estarei proibido.
Eu não devo e não quero e não conseguiria
me vingar desse amor, inventando um sentimento
que me enchesse os olhos mas deixasse vazia
aquela que não teria esse amor detento.
Não me fere a ideia de não mais ser amado...
nem sinto que exista isso que chamam saudade...
o que machuca é perder essa felicidade
de estar próximo de quem sempre está ao lado
e deixa-la livre (por me saber encarcerado)
ela que (presa a mim) se sentiria em liberdade.
04-05-2013