A ÚNICA SAÍDA
A ÚNICA SAÍDA
A morte chora vendo o manto rasgado,
Na cruz o dito “rei” que foi açoitado.
O exemplo do “rei” é a única saída,
Pois a humanidade esta mais caída.
A morte chora pelo anjo belo e caído,
Que ser mal perto do homem não há sentido.
Todos os culpam, mas aprenderam com o “rei”?
Esqueceram que o amor é a verdadeira lei.
A morte chora pela mãe do “rei” crucificado
Só as mães sabem a dor do filho amado.
Para a mulher criaram tal santidade
Que a tira da dor afastando-a da humanidade.
A morte naquele dia chorou por toda a humanidade
Que içará símbolos pelo ato e ocorrera mais mortalidade.
A cruz virará fogueiras e ate mesmo para o negro um capuz
E a lição do amor se perderá nas palavras e na cruz.
E naquele dia chorando viu o futuro a morte
E ela precisou cumprir o seu dever e ser forte;
Tocou o “rei” não com a foice, mas num abraço.
E o “rei” para a morte retribuiu o abraço.
E o “rei” para morte falou:
“A única saída ainda é o amor”.
André Zanarella 19-07-2012